A cultura da desculturização.

Antes de começar esse texto, eu gostaria de dizer que eu respeito qualquer tipo de manifestação CULTURAL, desde que essa seja REALMENTE CULTURAL. Apesar de não gostar, respeito sertanejo, samba, entre outras formas de cultura genuínamente brasileiras.

Vi uma reportagem no jornal, falando sobre a possibilidade do funk carioca se tornar um produto cultural. ¬¬'

Como um "genero musical" que faz apologia à drogas, violência, pedofilia e humilhação às mulheres pode ser considerado cultural? De onde veio essa idéia?

Ahh, só poderia ser da cabeça de um político, né? Os deputados do Rio de Janeiro vão votar um projeto de lei para definir o funk como movimento cultural. Fico impressionado: ao invés de propostas com o intuito de aumentar a cultura e o conhecimento das pessoas, fazem exatamente o contrário, com a intenção de tornar o povo cada vez mais burro.

Vocês são vermes, pensam que são reis.

Nos últimos dias, esse é o nome mais citado nos telejornais do país: Roger Abdelmassih. É, até mais citado do que o nosso nada comum José Sarney, o x-man brasileiro!

Médico especialista em reprodução humana, Abdelmassih é acusado de estuprar mais de 60 pacientes. Ele mostra bem uma face negra da alta sociedade brasileira: endinheirados e influentes, convictos de que estão acima da lei. Ele seria como um José Sarney, com a diferença de que, enquanto ele violou a dignidade de 60 mulheres, Sarney foi algoz de 190 milhões.

Abdelmassih era (ou ainda é?) influente. Tinha amigos da mais alta sociedade, como Roberto Carlos, Hebe Camargo, entre outras estrelas de 1ª grandeza. Era rico, tinha uma luxuosa clínica em São Paulo. Do ponto de vista material, ele tinha tudo o que alguém podia querer.

Sarney É influente. Fez o presidente da república e todos à sua volta ignorarem a opinião pública (para a qual os referidos políticos se lixam) e o salvarem da "guilhotina". Dá emprego para a neta e para o namorado da neta, enquanto muita gente rala durante anos em uma faculdade para conseguir ganhar metade do que os dois ganham.

Abdelmassih estuprou 60. Sarney 190 milhões. Abdelmassih tinha amigos e se achava à prova de tudo. Sarney não precisa ter amigos, pois ele é à prova de tudo. Não sei por quem eu devo ter mais vergonha: pelo médico que se aproveitou do sonho de suas pacientes, ou se do político que se aproveita dos sonhos do seu povo.

Mas, no fim, é tudo igual: uma filha-da-putisse, sem pudor e sem medo.

Nothing Change Around Here...

Olá. Boa tarde, queridos amigos.

Hoje eu vou falar de música! Yeah, a trilha sonora para a dança de nossos dias magistrais, ou de nossas mais profundas noites de desilusões amorosas. O importante é que ela seja boa e sincera.

Aos que não me conhecem, devo dizer que gosto mesmo é de um bom rock. Não precisa necessáriamente ser um rock pesado... tudo o que puder ser inserido neste genero músical, sendo bom, está em minha playlist.

O primeiro disco do qual gostaria de falar é, com certeza, um de meus favoritos: Teenager, da banda irlandesa The Thrills. Conheci eles por acaso, fuçando no MySpace, e me apaixonei pelo disco quase "acústico". Muitos violões, uma voz meio infantilizada do vocalista, e aquela coisa que somente o rock do Reino Unido sabe oferecer...

Entre as melhores faixas, estão "Nothing Change Around Here", "Restaurant", e "No More Empty Words". São perfeitas. Todas as músicas do disco são muito boas, e é um disco que realmente vale à pena baixar!

Pior é que eu soube, depois de pesquisar, que esse disco deles não foi bem recebido pela crítica, e que a gravadora até quebrou o contrato com eles. Fiquei impressionado, porque o disco realmente é ótimo! Então fui atrás dos outros discos, imaginando se poderiam ser ainda melhores... hehehe. No fim das contas, descobri que o Teenager é o melhor disco deles mesmo, só que a crítica não soube aceitar.

Pra quem quiser baixar:

http://lix.in/e8900cd5

se é que existe alguém capaz de realmente amar.

Olá, fastuoso leitor deste diário virtual. Venho, por meio deste, anunciar o fim da guerra das galinhas azuis do Farol da Barra em Santiago do Chile.

Tá, vamos parar de palhaçada, pq hj é sexta-feira, dia de ficar feliz.

Ontem foi um dia interessante... tá, não fiz nada que fugisse muito aos padrões comportamentais cotidianos, mas foi interessante. Eu estava adventiciamente elétrico, ainda mais depois de chegar à faculdade e descobrir que caminhei alguns kilometro de bobeira, pois não haveria aula. (y).

Tudo bem, fomos eu e Daniel, epiteto Cabelo, até sua residência para a prática de atividades músicais. E quase rolou de sair uma música bem feita. Apesar do cabelo só gostar de músicas que me dão vontade de pular de cabeça do último andar do Empire State Building, ele me mostrou umas coisas legais ontem.

Mas, mudando de assunto, terei um fim de semana complicado. Mudança! Infelizmente vou ter que sair do meu apartamento, e nesse fim de semana vou para a casa de meu primo. O pior é que eu gosto de morar aqui, pois estou perto dos amigos e do trabalho. Maas, fazer o que, né? A vida é assim.

E também sei que é algo temporário. Como disse no post anterior, minha ambição maior para este ano é me mudar para São Paulo.

Bem, o dia está só começando. Se acontecer alguma coisa de extraordinário, como um dinossauro voltar à vida ou descobrirem que o Michael Jackson não morreu, eu volto à escrever. Senão, só amanhã.

Efusivos abraços.

mesmo que não acredite em beijo de filme.

Olá, queridos amigos deste blog viril e monocromático. Como estão? Tá, sei que não tem ninguém aí... hsuahsa.

Bem, a minha vida chegou à um momento em que, (in)felizmente, devo admitir que chegou ao fim um ciclo que foi muito importante e muito feliz.

Nesses próximos meses que se seguem, algumas coisas vão mudar no modo de me comportar e de ver o mundo. Agora já não tenho mais nada pra perder e vou poder arriscar muito mais na busca pelos meus objetivos.

Revisando as minhas ambições para esse ano, resolvi antecipar a minha mudança para São Paulo, em busca de maiores oportunidades de crescimento e de conhecimento. Me sinto bem naquela cidade, um paradoxo se comparado ao fato de eu ter crescido em uma cidade com apenas 4 ou 5 mil habitantes.

Talvez isso se deva ao fato de duas das pessoas mais importantes para mim - a Thalita e a Suellen - estarem por lá, ou talvez porque a cidade oferece uma variedade cultural muito ampla, algo que eu sempre gostei e sempre busquei, como ferramenta para expandir meus horizontes.

Além disso, há o fato de que há muito mais oportunidades profissionais, o que me deixaria muito feliz. Eu to cansado do fato de não ter algo realmente desafiante neste momento. Eu sei que o periodo da faculdade é realmente delicado e complicado, mas saber que eu posso fazer muito mais do que faço agora me deixa desmotivado.

É por essas e outras que eu pretendo correr atrás dos meus objetivos de forma firme. Cansei de ficar chorando o leite derramado. As coisas, por muitas vezes, não são exatamente do jeito que gostariamos, mas podem chegar muito perto disso. Apesar de não estar em um momento muito bom na vida pessoal, não posso desviar o meu foco dos objetivos profissionais.

Bem, logo mais volto à escrever. Sei que não tenho sido muito assíduo na tarefa de blogar, e também já percebi o quão formal estou neste tarde nublada de agosto.

Sem delongas, cordiais abraços.